sábado, 13 de junho de 2009

Sobre trabalhar no Sábado de manhã





Já devo ter escrito por aqui o quanto eu odeio trabalhar dia de sábado. Acho um crime forçar alguém a ter apenas um dia de acordar tarde, o domingo, que passa tão rápido! Trabalhar no sábado (e há quem trabalhe o dia de sábado inteiro) é um crime contra a saúde, o planejamento e o lazer de qualquer ser humano. A semana te consome por completo e quando você acha que acabou, vem o sábado ainda. No domingo, o indivíduo está tão acabado que nem dormir ele consegue, de tão acostumado o relógio biológico já está em madrugar durante os dias úteis.

Este semestre fui obrigada a voltar a dar aulas nos sábados de manhã, à contra-gosto, mas por uma boa causa. Próximo semestre, sem chance. A maioria dos bons eventos da cidade ocorrem na sexta-feira à noite. Eu quero descansar, poder viajar no fim de semana, além de ser também uma tremenda hipocrisia dar aula aos sábados - é notório que se finge que se ensina um idioma uma vez por semana. Sinto-me enganando pessoas. É necessária muita força de vontade e tempo, coisas que o aluno do sábado simplesmente não tem. Da mistura professor cansado mais aluno cansado só frustração pode surgir.



4 comentários:

  1. Post feliz.. Pelo visto vc gostou bastante da sua vida de professora nos sábados.. Boa sorte Pra não pegar turmas dia de sábado.. =D Hehehe

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  2. pra mim a maior tristeza do sábado é não poder sair na sexta à noite...ou sair e ir trabalhar com uma ressaca de sono terível.
    mas por outro lado, o fim de semana não fica tão entendiante.

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  3. Que coisa boa ter o direito de sair e poder chegar de ressaca no sábado de manhã.

    No nosso caso, reles prost..ops, professores, temos que estar lindos, arrumados, e o mais importante, com a cabeça muito boa. Porque de ressaca, a aula não róla.

    Mas enquanto os salários são baixos (apesar das mensalidades altíssimas), temos de nos sujeitar. Ou outra prost..-ops de novo- professora toma o seu lugar.

    Né Jamie?! Vamo estalar os dedim, né fia?!

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  4. estalando, estalando sempre.

    Até que a LER nos acometa. Aliás, que ela não nos acometa pq não temos como pagar o tratamento.

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