Muito bem, cantei, afinal, na sexta-feira junto com mommy e foi bom e estranho. Bom porque cantar é sempre bom e pq eu achjo que não fui tão mal assim. Estranho porque eu estou acostumada a cantar do lado de um violão, uma coisa caseira, não um microfone e a impossibilidade de se ouvir. Sim, pq não se ouve nada do que se canta no palco. Estou esperando ouvir a gravação pra ver se eu me vanglorio ou se eu queimo o "compacto". Deixo aqui meu agradecimento a Dna. Plita e o Seu Sávio que foram, ouviram e aturaram até o final.:D

Sábado bom, dormir até tarde, ir assistir filme no dragão, Personal Che. Documentário acerca das várias imagens atreladas ao Che Cuevara ao redor do mundo. E se você pensa que o filme se limitou ao apelo fashion que a imagem do Che tem hoje em dia (a C&A é repleta de blusas "dele"), há quem considere o homem um santo e, pasmem, até Nazista! Como assim? Só assistindo o documentário, bem produzido, embora com uns escorregões, como a interferência na crença alheia e no caráter paradão do mesmo. Sem contar que o operador da sala de projeção foi, sei lá, ao banheiro e nos deixou sem cinco minutos de filme.
Tem uma frase no filme que me deixou bastante pensativa. Um fotógrafo diz, acerca da mais famosa foto do Che, que a coisa mais importante que ele fez na vida inteira foi posar para aquela foto, pois ela eternizou um momento e, para muito, é o resumo do que ele é. Comecei a refletir ainda mais acerca da fascinação da fotografia, das imagens, dos momentos. Guardo minhas fotografias com muito cuidado, revejo-as de tempos em tempos. Eu nunca mais serei tão jovem quanto as fotos de 2, 5, 10 anos atrás. Parece uma coisa estúpida de se pensar mas as fotografias eternizam, elas mantêm os mortos vivos, os momentos vivos. Passo horas olhando pra uma foto só. E consigo reviver tudo aquilo. Isso é fascinante.

A tarde e a noite foram dedicadas a tapiocas. Chegamos em casa do cinema e resolvemos nos entupir desta maravilha indígena e eu, enfim, aprendi a amnhã pra fazê-las fininhas e ainda molhadinhas. O que não suspeitávamos era que, oito tapiocas depois, o Henrique nos ligaria para nos dizer que a comemoração de seu aniversário (que foi dia 14) seria nas Tapioqueiras. E dá-lhe mais tapioca. Foi bom, nunca tinha ido lá, é um cantinho bastante simpático. Queria ter feito a piada clássica de olhar pra garçonete e perguntar: "tem tapioca?", mas me segurei. Só sei que não quero mais ver tapioca na minha frente tão cedo.