sábado, 31 de maio de 2008

Les temps sont durs pour les rêveurs



Les temps sont durs pour les rêveurs

“Tempos difíceis para sonhadores”. Tudo é muito cinza, tudo é o muito seco. Todo mundo tem um par de fones enfiados nos próprios ouvidos, mas ninguém se atreve a cantar junto com a música. Cada um no seu próprio mini-próprio-vip mundinho. Tudo é de plástico, tudo é descartável: copos, amores, pratos, confiança, garfinhos.

Não mais nos permitimos aos pequenos prazeres. Trocamos o olhar marejado de lembrança da infância ao passarmos por crianças buscando brincar na rua por estridentes buzinas, ‘sai-do-meios’ e xingamentos. O ‘bom dia’ dado ao trocador no ônibus ficou enganchado na roleta que me impede a passagem, o ‘muito obrigado’ dado ao motorista ao que desço, é atropelado sem deixar vestígios.

Não mandamos mais cartas, não nos abraçamos, não ouvimos o que o outro tem a dizer sem automaticamente ter algo a replicar, não perguntamos mais às pessoas como se sentem: queremos as grandes novidades, queremos as grandes desgraças. Ninguém demonstra aquilo que realmente sente. O “tudo bom” recebido é automaticamente sacado de volta.

E os sonhadores... os subjetivos e quase extintos sonhadores, após em vão buscarem ultrapassar a barreira de aço natural da imensa massa inerte insensível ao mundo que os rodeia, se buscam incessantemente. Quando se acham acabam criando grupos isolados para auto-preservação; Não percebem que mesmo pintada com belas cores, é metálica a barreira que também constroem ao redor de si.

Só os práticos e racionais sobrevivem inteiros a um mundo em que a comunicação é feita de buzinas e toques de celular. Só os práticos e racionais sobrevivem a um mundo em que sonhar é sinal de fraqueza, inocência, ingenuidade. Mais alguns anos e chamaremos de verdadeiros amigos aqueles adicionados no Orkut, mais alguns anos e casamentos serão selados com apertos de mão.

Jamie Barteldes

01 de Junho de 2008

Trilha sonora: “La valse d’Amelie – Trilha sonora de O fabuloso destino de Amelie Poulain”

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sobre como é bom ter um fã!

Estou em estado de êxtase hoje.
Quando criei est blog e lancei a proposta das pessoas votarem nos posts antigos que mais gostaram pensei..."ninguém vai realmente fazer isso ou se fizer, vão catar a primeira coisa que achar num dos blogs e dizer que gostou"
Mas eis que estou conversando com o Cícero pelo msn...

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

cara mas eh sério

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

hoje eu fui no centro da cidade

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

num tem como andar no centro e num lembrar dakele teu texto

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

eh sinestésico

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

(akele lah q tu fala do centro)

['η٢µ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

adoro!

Jamie says:

hahhaa..pede lá no blog que eu boto

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

podexá!

Jamie says:

ah, sim....que eu tava voltando da específica

Jamie says:

engraçado é que, morando no centro, hj tenho uma outra visão do centro

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

qual?

Jamie says:

pera que eu nem me lembro da visão antiga...kakakakakaka

Jamie says:

caralho, mas tu desenterrou, hein?

Jamie says:

minhas crônicas sumiram...O_O

Jamie says:

a crônica do centro foi-se...

Jamie says:

vê se tu consegue achá-la por aí

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

EU

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

EU EU

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

E apenas eu

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

kkkkkkkkkkk

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

tenho salvo no PC

Jamie says:

Caralho, tu guardou...O_O

Jamie says:

(minuto de êxtase)

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

calma calma

['η٢ﻌµ] "Filho do Carbono e do Amoníaco" says:

quqlquer R$ 2500,00 a gente negocia... =p


Se isso não é uma declaração incontestável que o Cícero é o meu maior fã, então eu não sei o que é! E o engraçado é que eu o conhecí quando colava as minhas crônicas nas paredes do CH com o link do blog pras pessoas visitarem, fã desde o primeiro momento, fã verdadeiro! Eu vou criar um fã-clube pro fã mais legal do mundo: Cícero, O fã!


E agora, o texto escolhido: (sugestão, carregue o vídeo da trilha sonora no you tube e deixe rolar enquanto lê o texto.)

O Centro

No "João Pessoa" quase vazio retorno ao meu lar após meus estudos específicos. A montanha de livros, td's e cadernos ocupa o assento ao lado. Pelo alaranjado suave do sol nas paredes dos velhos edifícios por onde passo, deve ser por volta de cinco horas da tarde.

Meu olhar perdido passeia pela vista que a janela suja me garante: camelôs a recolherem suas mercadorias, o semblante cansado de quem passou o dia a buscar pechinchas no Centro, o local até hoje mais apropriado para tal fim. Nem mesmo a febre dos Shopping Centers conseguiu tirar as glórias deste amontoado logístico. De certa forma até as acentuou.

Os seis anos nos quais estive longe de Fortaleza não conseguiram apagar de mim a sinestesia desta capital ensolarada. E por isso, ao percorrer mediante o chacoalhar do ônibus estas ruas, sinto como se jamais tivesse me ausentado e como se nunca tivesse visitado estas terras - descubro lugares que já conhecia, exercito o saudosismo sadio de meus primeiros dez anos de vida.

Fecho os olhos relembrando minha infância repleta de nuances e o cheiro da batata frita oleosa e do milho verde assado tomam meus sentidos como se cada molécula minha guardasse em suas entranhas esse aroma, desde os tempos em que eu usava aquelas enormes calcinhas de algodão branquíssimo repletas de babados compradas aos montes no Mercado Central. Guardaram para que um dia - quem sabe hoje - eu pudesse escrever sobre o Centro, nosso Centro...meu Centro.

Quando se fala em Fortaleza, a associação às praias é inevitável. De fato, são lindas - poluídas - mas, lindas. Não pretendo mudar esta aptidão turística; a Praia de Iracema me concebeu, a Aldeota me criou mas foi o Centro quem tirou minha virgindade poética...

Jamie Paula Colares Barteldes

Crônica escrita em 05/12/2002 às 11:45 pm

Trilha sonora: " Jura Secreta"- Fagner


O engraçado é que hoje em dia, o Centro me lembra um monte de outras coisas, incluíndo o Felipe e vida adulta. O Felipe pq até hoje eu anda ligo pra ele pra me achar por lá, pq ele cresceu por aqui. E vida adulta pq é o Centro minha morada desde então, tanto física quanto social, disputando pau a pau com a PI e o Benfica :P.


O que é o Centro pra você?

E que se dane o que eu ia escrever hoje! :D



domingo, 25 de maio de 2008

Sobre aproveitar a vida, Cavaleiros do Zodíaco e Tarantino

Ontem e hoje fiquei refletindo sobre a efemeridade da vida, sobre como tudo pode tomar um rumo completamente diferente em segundos, sobre como devemos viver os amores que temos, como devemos apreciar a companhia de nossos amigos, de nossa família, dos que estão ao redor. Carpe Diem, queridos. Carpe Diem. Um dia estamos aqui, em outro não mais.

Hoje a tarde foi dos Cavaleiros do Zodíaco. Há alguns meses decidi não me sentir mais excluída das conversas e descobrir o que há de tão bom neste anime. Quando eu era criança (e, pra variar, só tinha amigos meninos), eu odiava os cavaleiros pois sempre às 6:00 todos deixavam de brincar comigo pra ir assitir. E eu ficava sozinha...(violinos). Mas aí, crescida, e superados os traumas (quase todos), descobri que, sim, é muito legal. Não é legal o fato de todos já saberem a história de cor (ficaram Felipe e Filipe comentando coisas de episódios futuros....povo sem graça....e o pior de todos é o Filipe, falsário, contando coisas prestes a acontecer...."Agora é a parte que fulano aparece e faz isso...". O comentário anterior sobre odiar velhas cochicheiras acaba de se estender "pessoas-que-já-assistiram-as-coisas-e-insistem-em-deixar-isso-bem-claro).
Outra coisa chata é que, como pra mim é tudo novo, se eu vejo o Shiryu fica cego para lutar contra o escudo de medusa paea salvar os amigos, e me emociono, vem os espíritos de porco e comentam: "Quando é mesmo que ele volta a enxergar? Ah, é naquele espisódio que....". Pronto...as lágrimas de emoção secam.

E domingo que vem, Tarantino será a vítima da Sessão Jamie de Cinema. Quatro filmes: Cães de aluguel, Kill Bill 1 e 2, Pulp Fiction e, se der, Um drink no Inferno. A idéia é um domingo por mês escolher um diretor, ator ou gênero de filme para dedicar o dia ao escolhido. de manhã até de noite, non-stop. Aliás, stop só pra comer, ir ao banheiro e olhe lá. Os interessados favor enviarem comentários de intenção dizendo pq você merece participar deste grande evento. A melhor justificativa ganhará uma viagem ao centro e o direito de trazer um prato especial para o almoço ou para a merenda :P (pq não vamos parar nem pra cozinhar!). Vagas limitadas pq a cama não é king size :P)

sábado, 24 de maio de 2008

Sobre escrever sem assunto e o filme "A Via Láctea"



Assunto 1: A inutilidade de certos posts

Ter um blog e prometer a si e aos leitores que o mesmo terá alimentação e carinho diários é uma responsabilidade muito grande. Não quero ficar postando porcarias por aqui, ou ficar nas minúncias do meu dia porque há dias que simplesmente não tem nada de diferente. Posso ouvir reclamações do outro lado da tela agora mesmo..."todo dia tem algo de diferente...todo dia nos reserva uma nova surpresa!". Ok, concordo, mas nos dias mais rotineiros de nossa existência o que nos acontece é worth writing? Será que realmente as pessoas se interessam em saber que eu lanchei algo diferente ou se ví alguém incomum à minha rotina? São perguntas que sem dúvida passam pela cabeça de qualquer blogueiro, qualquer um que faça um diário, qualquer um que escreva qualquer coisa pensa...Vale esta folha de papel? Vale um post num blog? -ora, se tem coisa que você sequer acha que valha à pena pensar a respeito!
Pensar sobre o valor das coisas, o tempo gasto em algo, a energia...a gente se nega a fazer tanta coisa na vida por dizer que não há tempo, então será que ao invés de escrever num blog sem estar afim ou ter assunto, simplesmente por escrever, para criar um hábito, quem sabe, é uma coisa justa? É meio que como aquelas mães que forçam a gente a comer o restim da comida do prato usando como justificativa as criancinhas da África. Por mais que você pense que não há uma relação realmente lógica entre uma coisa ou outra, isso acaba te tocando e você come. Pelas razões erradas, mas come. E é por essas e outras que buscarei sempre escrever por aqui quando houver algo a ser dito, nem que seja besteira :P

Assunto 2: Reclamações

Algumas pessoas vem me indagando acerca dos posts antigos que foram prometidos no primeiro post deste blog, afinal, esse era o objetivo do blog, coisa velha e coisa nova. A questão é que eu ainda estou aguardando as indicações que devem ser feitas por vocês, queridos e amados leitores.:D

INDIQUEM, OURAS!

www.jamiebarteldes.blig.ig.com.br
www.exerciciospleonasticos.blogspot.com
www.primaveraentreosdentes.blogspot.com

Assunto 3 - Animes

Recomecei a assistir Yuyu Hakusho com o Felipe (que adorava quando criança e fica tendo crise de saudosismo baixando os episódios que passavam na manchete:P). É uma história interessante, embora os desenhos não sejam essas coisas todas, até porque não é a coisa mais nova da face da terra. Estamos alternando ele, o Avatar, os cavaleiros e o Lost (que não é anime). Casais modernos não almoçam assistindo TV...hehehe

Assunto 3 - Cinema

Eis que resolvemos usar da carteirinha do clube do professor e assistir um filme no dragão FÓFRí. O filme desta vez foi "Via láctea" um filme lindo, embora com alguns pedações bastante monótonos. . Estória simples, um casal de namorados discute ao telefone, quando desligam, ele vai tentar encontrar a namorada para uma reconciliação. Mas até ele chegar lá...você pensa que é uma historinha de amor e quando repara zilhões de outros temas foram abordados. Really worth seeing.

(como não podia deixar de ser, duas senhoras ido...AH! DUAS VELHAS CRETINAS sentaram ao meu lado e "abrilhantaram" a exibição da película com comentários e com "OH!"infindáveis. Deve ser meu karma....lhes juro que eu devo ter matado alguém dentro de uma sala de cinema numa vida passada.)

Assunto 4 - Blog legal da semana:

Pra quem gosta de estar por dentro das coisas legais que aparecem pela internet. Esse blog é uma extensão da comunidade do orkut de mesmo nome e tem tanto coisas novas como verdadeiros clássicos da internet (como esquecer da Baratinha, da Havaiana da Pau, da Bonequicha ou mesmo da foto da menina fantasma do corredor(essa eu não tive coragem de pôr o link pq eu ia acabar vendo e eu quero dormir essa noite...)?)

http://curiosidadesnanet.wordpress.com/

Assunto 5 - A volta das trilhas sonoras

Sim, Jamie Barteldes sempre encerra suas crônicas com o que estava ouvindo quando as escreveu ou com uma canção que tenha relação com a história. Como pude esquecer de trazer isto para este lindo blog?

Muito bem, trilha sonora: "Read my mind" - The killers

Assunto 6 - Contradições
Eu não disse no começo do post que só ia escrever quando tivesse algo útil a dizer?
Ops...:P

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Sobre acordar tarde e Manhwas



Ah....dormir até 11:00 da manhã e só acordar porque, afinal, se quer. Dormir e acordar tarde é uma das melhores coisas da vida e, dia após dia, vendemos este prazer inenarrável pelo trabalho, pelo estudo, pelas obrigações da vida. Felizmente moramos em um país que favorece tal prazer alguns dia a mais que o domingo: os feriados. Hoje é feriado de que mesmo? Religioso, pátrio...Se eu estivesse no ensino fundamental talvez eu saberia, teria pintado um desenho acerca do data. Os feriados ganham um outro ar quando a gente cresce. É o descanso, é o ir à praia, é o dormir até tarde. Um viva coletivo por não morarmos no Japão! (vivaaa!!!).

A calourada foi excelente. Não achei metade das pessoas que combinei encontrar, mas quem eu encontrei valeu bastante à pena. Tudo bem que tinha gente demais, tudo bem que a Retrato Ventura já tinha tocado quando chegamos, tudo bem se eu fiquei "lhheghaall" com menos de uma garrafa de vinho doce, doce do jeito que eu gosto, tudo bem que perdi minha carteirinha. Tudo bem! Ontem foi uma daquelas noites nas quais não importa o que aconteça, vai ser legal. Eu tava no clima de festa e assim foi a festa. Uma festa /o/.



Ok,ok, eu paro por aqui.

Novidades, novidades. Voltando pra casa do almoço, descobrimos uma revistaria muitíssimo interessante na Solon Pinheiro com Duque de Caxias com variedade e preços deveramente interessantes. Escavucando por coisas novas e antigas, achei todos os episódios do Samurai X, uma ruma do Evangelion e outras cositas más. Pelo ala dos mangás, um especial chamou minha atenção. Chama-se "Tarot Café" da Sang-Sun Park. A arte da capa e o título me chamaram a atenção, um desenho meio gótico muio, muito bem feito. A história é sobre uma cartomante chamada Pamela que durante o dia põe cartas para humanos e durante a noite realiza consultas para seres mais diversificados. Ela carrega uma maldição consigo até então revelada que a obriga a continuar realizando as consultas. Bastante interessante. Sem contar que o autor realmente entende de tarot e as histórias ganham uma profundidade de sentidos quando você reflete sobre as cartas que lhe representam. Apaixonei-me, pena que não tem o 1 lá. Mas amanhã mesmo tô comprando a 3 e a 4. :D
Ah, e à propósito, não é um mangá, é um "manhwa", um quadrinho feito na Coréia no modelo ocidental de leitura. Confesso que eu sentí falta de ler as coisinhas de trás pra frente (quando você ganha a prática e fica se achando inventam esse negócio de "manhwa"!). Mais é isso aí, valeu muito à pena a aquisição. O Felipe comprou um outro chamado "O sistema" do mesmo autor de Spy vs Spy, um quadrinho que sempre vem dentro da Revista Mad e -pasmem - ele simplesmente não tem falas (assim como o Spy vs Spy). Interessante...Ele ficou frescando dizendo que talvez o quadrinho fosse surdo mudo mas eu perguntei pra revista em Libras e ela não respondeu...(hehehe).

Nham....nham...vou voltar ao fantástico beijinho que eu fiz e aproveitar a noite pra namorar um cadim. Té mais!

quarta-feira, 21 de maio de 2008




Ontem não escreví, I'm sorry! E não por falta de oportunidade, mas por falta de saco mesmo. Fico com medo de transformar isso aqui numa coisa muito diário e começar a perder meus parcos mais amados visitantes. Prometi escrever todo dia, eis-me aqui!

Assunto 1 - Atendimento:

Ia escrever ontem sobre atendimentos, recepcionistas, secretárias, balconistas e todas as pessoas que lidam com atendimento, com público. Eu sou muito revoltada com mal atendimento. Eu não volto a um local se eu for mal atendida, e volto a comprar num canto mesmo sendo mais caro só por ter sido tratada como uma deusa. Cliente é assim, gosta de ser mimado. Posso comprar em qualquer outro lugar, mas escolhi o seu estabelecimento comercial, portanto me trate direito. Meu dinheirinho é bastante suado e tem uma tendência a migrar para lugares repletos de bom dias e gentilezas. Digo isso pois hoje me matriculei na auto-escola (de novo e de novo). Uma hora eu tenho que ter esta bendita carteira de motorista e não tô mais afim de ficar esperando. Na auto-escola aqui perto, levei um chá de cadeira fantástico, fui atendida por uma mulher fanha e com sérios, sérios problemas mentais. Ela resolveu me contar todo o processo desde o cadastro no detran até o maldito exame de rua nos mínimos detalhes e eu "minha senhora, eu já passei por isso duas vezes, não precisa me explicar e eu tenho já já que dar aula". Mas parece que quanto mais eu dizia que estava com pressa, mais lenta ela ficava. Odeio gente lenta, ODEIO. Levei 40 minutos pra preencher uma ficha de informações pessoais e assinar um recibo. QUARENTA MINUTOS! É mais do que a pessoa mais paciente pode aguentar, é de longe mais do que eu, ser impaciente e imediatista por signo e essência posso suportar. E juro, quase me levantei da cadeira e fui embora por meu rico dinheirinho rumo a um atendimento mais respeitoso.

Assunto 2 - Comentários idiotas sobre o blog:

Comentário idiota 1 -
"Olha o nome do blog dela. The best of Jamie So far....O que que tem demais sobre a Jamie no sofá?
Resposta: ¬¬

Comentário idiota 2:
"Tia, esse nome do teu blog me lembra aqueles CDs que vendem na globo, tipo..."The best of Bryan Adams so far", "The best of Lenny Kravitz so far"!"
Resposta: Valha....nem tinha reparado! Que coisa né! Coincidência o blog ter este nome, ser todo preto e a imagem de título se parecer tanto com uma capa de CD, né?!
Não tinha pensado nisso!
¬¬2


Assunto 3 - O gato

Acho que não tinha comentado acerca do gato ainda no blog. Poisé, o gato (que já teve quinhentos nomes mas o que pegou mesmo foi o "gato"), que nos apareceu diante do apartamento miando e esperando por amor, carinho e compreensão. Está sendo um experiência interessante criar um gato aqui no ap. A primeira tentativa, o peixe, um gato preto que a a Kel heróicamente catou do parque do cocó) não se adaptou por motivos..hum...intestinais. Mas ate então o gato vem dado certo. Tirando a tendência a violência e a mania de quebrar as coisas, é sem dúvida um fantástico exemplar felino. Até porque, os gatos podem ter defeitos, mas tem defeitos com toda a sutileza e mastria que só um gato pode ter. Sim, os felinos se entendem. Eis a foto do bichano logo acima. Mordendo, pra variar!

Assunto 4 - A calourada da UFC

Rapaz, fazia tempo que eu não via tanta gente dizendo que ia pruma festa. Pelo jeito vai ser um negócio que vai entrar pra história. Enquanto escrevo neste blog aguardo o Felipe chegar para irmos e mal consigo ficar sentada na cadeira de tanta ansiedade. É tão difícil reunir todo mundo num festa assim, todo mundo e ainda com música legal! :D

O telefone não pára de tocar! Felipe CHEGA!!!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Eram pra ser só alguma comprinhas antes de voltar para casa. Mas me fizeram chegar em casa meia hora mais tarde e com uma considerável dor nos braços. As sacolas plásticas do carrefour parecem serem feitas de açúcar. E não é nada fácil carregar compras sem uma alcinha. Com minha pasta pesada num braço, a bolsa pendurada no ombro e compras à beira de ficarem pela Padre Valdevino, vim dentro do ônibus pensando que a vim pelo ônibus pensando nesta onda eufórica de proteção ambiental. Parece que a gente jogou lixo pela janela a vida inteira e um dia acordou e viu que tava fedendo demais. E agora é cult ser ecologicamente correto. Fim de semana retrasado eu comprei uma sacola feita de saca de feijão que estavam vendendo em um supermercado. É muito melhor de carregar do que as sacolas plásticas que mastigam minha mão, mas eu ainda tenho que usar as sacolas plásticas para por meu lixo (que é separadinho e entregue a catadores, mas ainda sim tenho que envolvê-lo em alguma coisa). Daí eu fiquei pensando qual o impacto ambiental que as sacolas plásticas causam ao meio ambiente, fiquei pensando em como levar uma vida mais verde e ainda me sentindo mal por não conseguir ser vegetariana (culpa sua e do seu post pró animais, Roger). Googleei quando cheguei em casa e achei esta matéria que, como poucas, explica o dois lados da coisa. Tirem suas próprias conclusões.



As sacolas de plástico devem ser substituídas?

Elas levam 300 anos para se decompor, mas há divergências sobre como lidar com isso

Quando surgiram, no fim da década de 1950, as sacolas de plástico eram motivo de orgulho das redes de supermercados e símbolo de status entre as donas-de-casa.

Em meio século, passaram de símbolo da modernidade a vilãs do meio ambiente. Celebridades como a atriz Keira Knightley e Ivanka Trump desfilam hoje com sacolas de pano que trazem a inscrição "I'm not a plastic bag"(Eu não sou uma sacola de plástico),como a da foto abaixo.

O motivo: o plástico polui - e muito. As sacolas são incapazes de se decompor em curto prazo. Trata-se, portanto, de uma decisão lógica: aboli-las dos supermercados. Parece evidente, mas não é tão simples. Existem divergências ambientais, culturais e políticas sobre como eliminar esse problema. Conheça os argumentos de cada lado.

ACHAM QUE SIM
As sacolas de plástico demoram pelo menos 300 anos para sumir no meio ambiente. Em todo o mundo são produzidos 500 bilhões de unidades a cada ano, o equivalente a 1,4 bilhão por dia ou a 1 milhão por minuto. No Brasil, 1 bilhão de sacolas são distribuídas nos supermercados mensalmente - o que dá 66 sacolas por brasileiro ao mês.

No total, são 210 mil toneladas de plástico filme, a matéria-prima das sacolas, ou 10% de todo o detrito do país. Não há dúvida: é muito lixo. Algumas alternativas estão sendo adotadas. Uma delas, muito popular na Europa e nos Estados Unidos, é o uso de sacolas de pano ou sacos e caixas de papel. Em Nova York, as que levam a inscrição "Eu não sou uma sacola de plástico" viraram febre.

Em São Francisco, as sacolas de plástico foram banidas. Somente as feitas de produtos derivados do milho ou de papel reciclado podem ser usadas. Outra solução é a cobrança de uma taxa por sacola, como acontece na Irlanda desde 2002. O dinheiro é revertido em projetos ambientais.

No Brasil, a principal alternativa são as sacolas de plástico oxibiodegradáveis. Elas vêm com um aditivo químico que acelera a decomposição em contato com a terra, a luz ou a água. O prazo de degradação é até 100 vezes menor - ou seja, uma sacola leva apenas três anos para desaparecer. O governo do Paraná distribui gratuitamente essas sacolas.

Muitos supermercados de Curitiba, onde se consomem 900 milhões de sacolas por ano, aderiram à novidade por conta própria. O Pão de Açúcar vende uma sacola feita de tecido semelhante ao usado em fraldas descartáveis por R$ 3,99 a unidade.

A Casa Santa Luzia, de São Paulo, oferece sacos de papel kraft, duas a três vezes mais caros que as sacolas de plástico, informa a Gazeta Mercantil.

Projetos de leis estaduais para substituir as sacolas de plástico pelas oxibiodegradáveis tramitam no Rio Grande do Sul, no Paraná e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, a Assembléia Legislativa chegou a aprovar um projeto do deputado Sebastião Almeida (PT), que tornaria obrigatório o uso dos oxibiodegradáveis.

"O ideal seria a troca, pura e simples, do material plástico por pano ou papel. Mas ao menos um composto oxibiodegradável poderia acelerar a decomposição de bilhões de toneladas que ficam no ambiente à espera da degradação", escreve Almeida em artigo na Folha de S.Paulo.

ACHAM QUE NÃO
A indústria do plástico publicou um informe nos jornais brasileiros na sexta-feira 5 de outubro. Diz o texto: "O plástico faz parte da vida contemporânea, é 100% reciclável e está em milhares de produtos.

Sem ele, não haveria computadores, seringas descartáveis, bolsas de soro e de sangue para salvar vidas. O plástico tornou os automóveis mais leves, reduzindo a emissão de CO2, causador do efeito estufa. As sacolas plásticas são reutilizáveis, práticas, higiênicas e têm múltiplos usos. São particularmente importantes para 80% dos consumidores que fazem compras a pé ou de ônibus".

Os fabricantes lançarão no dia 6 de novembro uma campanha. Eles se comprometem a produzir sacolas mais resistentes (para evitar uso em excesso e, com isso, reduzir o volume em 30%), estimular a utilização de sacolas plásticas de uso contínuo e desenvolver ações de educação sobre consumo responsável, coleta seletiva, reciclagem e utilização dos plásticos para a geração de energia.

Pode-se dizer tudo dos sacos de plástico - menos que eles não sejam práticos. "Nunca imaginei que, depois de adulta, voltaria a jogar Escravos de Jó (brincadeira em que crianças passam objetos entre si) com freqüência", diz a repórter Cristina Amorim, de O Estado de S. Paulo. Ela descreve a dificuldade em acondicionar os produtos em sacolas de pano. As bananas não podem ficar sobre os tomates, e por aí vai. Com a mudança, diz, há outro problema: vão faltar sacos para descartar o lixo doméstico.

O projeto de lei do deputado petista Sebastião Almeida, determinando o uso de sacolas oxibiodegradáveis em São Paulo, foi vetado pelo governador José Serra, do PSDB. Almeida diz que foi uma decisão política. Os tucanos dão argumentos técnicos. O aditivo que faz com que o plástico se degrade continuaria contaminando o ambiente por causa dos catalisadores empregados, derivados de metais como níquel e manganês.

"A tecnologia permite que o plástico se esfarele em pequenas partículas até desaparecer a olho nu, mas continua presente na natureza", afirmou Xico Graziano, secretário estadual de Meio Ambiente, à Folha de S.Paulo.

Nem Inglaterra nem Canadá, países que inventaram esse aditivo oxidegradável, adotaram a tecnologia. Por que, pergunta, o Brasil empregaria essa técnica?


Em todo caso, acho que o Carrefour exagerou na dose ou aproveitou uma excelente oportunidade de disponibilizar sacolas muito muito mó paia e ainda dá uma de "verdes".

Tsc, tsc, tsc...


domingo, 18 de maio de 2008

(Valdaro, Italy - 5,000-6,000 yrs ago)


"Yeah yeah, it's a hard life
To be true lovers together
To love and live forever in each others hearts
It's a long hard fight
To learn to care for each other
To trust in one another right from the start
When you're in love"
It's a hard life - Queen

Ontem não estava no clima de escrever, por isso não passei por aqui. Há dias que devemos tirar para pensar e não para escrever, para refletir e não para conversar. Há dias que nem deveriam ter um aspecto de dia e noites que deveriam acabar o mais rápido possível.

Quando criei meu primeiro blog, minha intenção jamais foi fazer dele um diário como todos intitulavam. É mais um lugar de discussão de tópicos do que de descrição do dia. E o tópico do dia são relacionamentos.

Já disse Nelson Rodrigues que não há como amar e ser feliz ao mesmo tempo. Durante muito tempo eu discordei inteiramente desta frase - a achava cretina e repleta de remorço. Hoje acho que a compreendo de uma outra forma ( e quando eu tiver 40, talvez a compreenda de uma outra forma completamente diferente). Não é uma frase cretina, é uma frase fantástica. Quando se ama alguém, não é só querer bem a outra pessoa, decidirem serem monogâmicos, querer estar sempre perto. Isso aí é a primeira semana. E por mais que as pessoas falem que é maravilhoso esta inocência do começo, eu discordo. Bom mesmo é quando as máscaras começam a cair, bom mesmo é depois da primeira discussão. Porque é a partir daí que você vai passar a gostar de um ser humano, com defeitos, que tem sentimentos bons e ruins e que vai ao banheiro como todo mundo. E o mais importante de tudo - em um relacionamento estável você terá que lidar com tudo aquilo que você é e nunca quis assumir. Aprendemos mais de nós mesmos em um mês de relacionamento do que em 20 anos de vida. Vemos que sentimos coisas horríveis como ciúme, ódio, raiva, remorço, vingança, coisas que a gente sempre condena dos vilões dos filmes, mas coisas que estão dentro da gente, lá, guardadas, esperando pra que alguém provoque na gente o gatilho necessário pra que tudo se mostre. E o amor, ah, o amor é um gatilho e tanto. O amor nos deixa vuneráveis a análises, o amor revira tudo dentro da gente. E desarrumar as coisas dentro da gente pode ser bastante complicado.

Não é possível amar e ser feliz ao mesmo tempo porque a felicidade que a gente conhece é uma ilusão. Felicidade não é estar tudo certo, ganharmos bem, estarmos em harmonia nos nossos relacionamentos, termos tudo o que desejamos. Felicidade é quando tudo está bem, mas depois de ser remexido. Amar alguém não é amar um ser perfeito e sem defeitos. É amar alguém com todos os defeitos que qualquer ser humano pode ter, ter ciência, saber como lidar com eles e equilibrá-los harmonicamente a suas qualidades. Amar é amar um ser real, de verdade, palpável. Quem ama questiona, questiona coisas em si e no outro, se está em constante estado de harmonização. E não é isso que a gente considera de felicidade.

Só há evolução após a crise. Temo por casais que nunca discutem, nunca discordam, que um dos lados sempre está certo e nada é questionado, porque se ama. Isso não é amor, isso é um conto de fadas dos mais fajutos.

Venho pensando nisso e nos casais que conheço, nos casais que existiam e todos pensávamos que eram eternos, todos os casais que pensávamos não durar dois dias e perduram até hoje. Não tem fórmula mágica para relacionamentos darem certo pois nenhum é igual a outro. Acho patético passar por revistas nas bancas com dicas "faça seu namoro durar" ou "salve seu casamento". É por causa de coisas assim que os relacionamentos não duram. A gente tem modelos rígidos de como os relacionamentos devem ser na cabeça, encucados por nossos pais, avós, pelos filmes,pelos amigos. Quebrar esses modelos e fazer seu próprio e autêntico meio de amar é sem dúvida a única fórmula mágica que eu já ví funcionar.

Bom, mudando um pouco de assunto, achei este vídeo no you tube e resolví compartilhar com vocês. Chama-se "Life questions". Perdão aos amigos que não falam Inglês. Quais são as perguntas na sua vida que nunca tiveram resposta?

As minhas:

1)Pq as pessoas morrem?O que acontece com elas?
2)Pq as pessoas envelhecem?
3) Pq os doritos não vem em embalagens de 1,5kg?
4)Pq as pessoas insistem em fazer continuações de filmes?
5) Pq o fim de semana é tão curto?

Tem mais, mas não lembro mais agora...colaborem com mais!

http://youtube.com/watch?v=tmXu7Ekjo_Y

sexta-feira, 16 de maio de 2008




Hoje é dia 16 e todo dia 16 um certo apartamento no Centro fica um tanto um quanto mais romanticamente comemorativo. 3 anos e seis meses. Rumo aos quatro anos /o/.

Estou realmente muito feliz com os comentários neste blog, até porque o que dá alma a um blog são seus visitantes. Muito obrigada pelas visitas e continuem por aqui que eu continuo postando. Sim, isso é uma ameaça! :P

Iú ari óu dê rrizôn ofi mai laifi!


Novidades: temos cortinas blackout na sala e no quarto. E uma televisão maior no quarto agora. O que significa que se eu quiser que fique de noite, vai ficar. O que significa que eu não vou ser acordada no domingo às 6:30 pelo sol que faz a alegria de quem quer ir à praia, mas a revolta de quem quer dormir até as duas da tarde para compensar os dias da semana nos quais se madruga. Há duas coisas no mundo que me acordam - e me acordam mesmo. Cheiro forte e luz. Eu consigo dormir com barulho - havia um tempo que eu inclusive dormia ouvindo música e às vezes acordava e o som continuava ligado pois eu sequer pecebia. Mas não passe perfume dentro do quarto em que eu estiver dormindo e nem abra a janela. Minha irmã quase ficou sem cabeça uma vez que inventou de usar o meu kriska dentro do meu quarto. Graças à Deus casei com um homem compreensível. E pra completar minha alegria, nada mais de luz! :D


Daí eu fiquei pensando hoje nas particularidades das pessoas e do quanto é gostoso ir descobrindo do que alguém gosta e do que não gosta. O que faz com que irmãos que foram criados juntos, teoricamente com o mesmo estilo de criação, comendo as mesmas coisas, o que faz com que estas pessoas tenham gostos diferentes? O que faz da minha irmã doente por suco de manga e pra mim suco de manga ser tão indiferente? O que faz da minha família adorar sopa batida no liquidificador e eu odiar mortalmente? O que faz o Felipe odiar tanto maionese. E o mais fascinante de tudo: quando você odeia uma coisa e um belo dia acorda com vontade de comer aquilo. Foi assim comigo com queijo parmessão. Uma vez eu deixei de almoçar porque meu pai tinha enchido o prato dele de parmessão e eu enjoei tanto com o cheiro que a fome sumiu. Aí um belo dia, sinto uma vontade imensa de comer queijo ralado. E até hoje não há uma feira que eu não compre pelo menos dois pacotes.


Essas coisas são incompreensíveis. Durante um tempo eu pensei que não gostar de certas comidas e de certos cheiros era uma frescura imensa. Coisa de quem tem muita opção na vida, coisa de uma civilização na qual tudo é over, tudo é demais. Quantas opções de absorvente minha vó teve? provavelmente ela usou paninhos...(urgh) hoje em dia tem tanta opção que você fica perdida. É muita coisa para escolher, muita propaganda pra nos influenciar e com isso eu acho que a gente acaba ficando muito, muito besta. Será? Antigamente a gente era feliz com as coisas que a própria terra oferecia. Quando eu era criança tomar suco de groselha com biscoito maria era o máximo! Quando eu era criança coca-cola era coisa de dia de domingo, pra tomar em família acompanhando o galeto. Hoje tem quem tome café da manhã com um copo de coca. Hoje eu compro barras de chocolate e devoro sozinha, quando eu era criança isso era uma coisa impensável. Outro dia entrei no Empório Ditália e descobri que eu não preciso ir aos estados unidos para comer pasta de amendoim, nem ir ao méxico para achar um autêntico molho para taco. Tá tudo lá, o mundo inteiro e eu passando com o carrinho de compras. Tudo à mão, tudo acessível. Tudo muito perto. Não estaria perto demais? Não é por isso que hoje é tão comum ver crianças gordinhas e estragadas?


É sei, não é um pensamento linear. Mas fiquei pensando na praticidade das coisas olhando pro meu microndas hoje. Me deu uma certa saudade de sentir cheiro de pão feito na hora e de café sendo torrado na cozinha lá da serra. Olhei pro pacote de pão integral em cima da geladeira e me deu fome. A saudade de tempos menos práticos passou na primeira mordida.







quinta-feira, 15 de maio de 2008




Adoro dias assim, dias que tinham tudo para serem extremamente comuns e rotineiros mas se mostram surpreendentes ao seu findar. Não tive aula na Douce France, fui de gaiata assistir a um filme em Francês na turma do Fernando (e pasmem, sem o Gerard Depardieu :P). Filme interessante. Comédia romântica bem ao moldes americanos, mas com um toque francês. Acho que é o primeiro filme francês que eu vejo com um final mais ou menos lógico. Ou pelo menos não imediato.
Depois disso, fiquei pelas mesinhas do CH. E fazia tanto tempo que eu não ficava simplesmente por alí à noite, sem um objetivo, sem ter marcado nada com ninguém1 E foi absolutamente fantástico. Por um momento é como se eu tivesse voltado no tempo, várias pessoas que estudaram comigo surgiram, por algum motivo todos foram ao CH hoje. E eu me dei conta que é realmente muito frustrante estar no ch e não conhecer a maioria das pessoas por lá. Ver tantos rostos novos me assusta. Não deveria assustar, é plenamente natural. Mas não era assim, especialmente no CH, pequenininho, impossível de não reconhecer seus frequentadores. Quando eu terminar as cadeiras que faltam para que eu enfim me forme, sentirei uma falta imensa daquele lugar, minha segunda casa por tanto tempo. Sair do Núcleo foi a primeira facada no coração. Sair do CH vai ser como tê-lo arrancado fora. Pode parecer exagerado, mas não é. Cada cantinho do CH me lembra uma época, um fato, me lembra um pedaço extremamente importante da minha vida. Foi no CH que minha vida social começou, que comecei a fazer as amizades mais determinantes em minha vida, foi no CH que eu encontrei o amor da minha vida. Foi no Ch que eu me transformei da "Paula", menina incompreendida e estranha de Pacoti, na Jamie que eu sou hoje. Deitada nas mesinhas de hoje que (eram banquinhos ao redor da banquinha da "lôra" ,que vendia os trecos mais estranhos de canetas à brinquedos infantis dos mais bizarros), refleti junto de Moniquinha e Lívia que os tempos mudaram, que a gente mudou.

As promessas de levar o curso de Letras ao Itapery que já viraram quase lendas. Mas elas nunca me assustaram tanto.

Créditos da Foto: Paula Patrícia, nossa Plita.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sobre trabalho e Água para elefantes





Os últimos dias têm sido basicamente dedicados ao trabalho. Desisti do Francês mais uma vez - não há como estudar uma língua sem a dedicação necessária e eu não quero ser um do alunos que eu tanto desprezo que levam o curso com a barriga - mas, pelo menos estou estudando Libras, plano de mil novecentos e bolinha e, pelo menos nisso eu venho me dedicando.

É incrível como é facil achar deixar de fazer coisas que a gente gosta em nome do trabalho, principalmente quando seu trabalho é algo que você gosta. Este semestre na Wizard está sendo fantástico. Evento todo mês, os amigos do trabalho beiram a perfeição, finalmente atingí meu nirvana quanto à homeworks e - vejam só, eu tenho até horário livre. Tá certo que não estou fazendo o que devia, a faculdade não vai lá tão bem, mas darei o gás necessário à mesma neste semestre que começará.

E eu continuo achando sem noção ter férias em Junho. Whatever.

Estou lendo. Sim! Água para elefantes, de Sara Gruen. Muitíssimo interessante. Ok, best seller. Mas eu não tenho esses preconceitos que as pessoas tem com best sellers. Um best seller tem as mesma chances de ser bom ou ruim, assim como qualquer outro livro. O problema é quando você só lê o que sai na Veja.

Falando em Veja, já já chega minha super interessante. Mal posso esperar. Acho que a super interessante é uma das ou a revista mais interessante do Brasil. É a única que eu leio tudo, tudinho, sem pular nada. E como eu adoro ler revista velha, ela é sempre interessante (sem trocadilho), mesmo sendo uma edição do tempo que os Mamonas Assassinas existiam.


Estou aguardando as fotos da festa Italiana no Dallas Grill para postar e comentar cada uma delas. Stresses à parte, foi uma festa bastante interessante. Uma lamentação de todos, não comemos lá muita pizza, mas valeu pela empolgação do garçon se enturmando. :D

Eu já falei que essa é sem dúvida o melhor grupo de trabalho que eu já conhecí?




Ok, Ok....Ninguém vai acreditar mas este aqui é meu blog definitivo. Depois de ter o famoso "Exercícios Pleonásticos", a "Franguinha" e o quase natimorto "Primavera entre os dentes", resolvi tomar vergonha na cara e ter um blog definitivo no qual eu escreva pelo menos uma vez por semana, embora a meta seja todo dia. Faz parte da meta "Jamie back to the old times", quando eu fazia algo mais que trabalhar e...trabalhar. Estou lendo novamente, dormindo na hora, escrevendo mais uma vez, tô tão orgulhosa de mim que só vendo. Vamos ver se esta leonina ultrapassa a semana de empolgação.


A idéia é postar o melhor dos outros blogs num resumão aqui para quem sabe no futuro manter apenas esse na ativa. Mas isso dependerá da votação de meus antigos visitantes fiéis. Vou postando por aqui o que eu considero o melhor e vocês vão votando. Ao mesmo tempo, vou postando coisas novas.

Foto de cabelo escuro, no Maranhão, tomando sorvete.